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12 de novembro: Dia Mundial da Pneumonia



Comemorado em 12 de novembro, o Dia Mundial da Pneumonia foi criado em 2009 para aumentar a conscientização da população em torno da doença. Infelizmente, a data não pode ser comemorada: a pneumonia figura entre as doenças que mais matam no planeta. Responsável por 18% dos óbitos infantis, a doença é o primeiro agente de morte entre as crianças menores de cinco anos.
No Brasil, as pneumonias são a maior causa de internações, com números que chegam a 900 mil por ano. As vítimas são principalmente crianças e idosos.
Ocasionadas por bactérias, fungos ou vírus que penetram o interior dos pulmões, as pneumonias são infecções que costumam se desenvolver após quadros de gripe ou resfriados, explica o dr. Mauro Gomes, médico pneumologista e diretor científico da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).
Tosse, expectoração, mal-estar e febre de rápida evolução são alguns dos sintomas ocasionados pela doença. De acordo com o especialista, alguns casos de pneumonia podem apresentar evolução mais demorada, mesmo que isso não seja o comum.
“Esses casos são chamados de evolução atípica. Levam entre duas ou três semanas para se desenvolver e costumam acarretar falta de ar, tosse seca e dores musculares no paciente”.

Prevenir para não remediar:
O diagnóstico clínico da doença depende da avaliação dos sintomas, mas a confirmação do diagnóstico só vem após a realização de uma radiografia do tórax. Apenas os casos mais graves necessitam de realização de exames específicos.
Segundo o especialista, não existe uma forma totalmente eficaz para prevenir a pneumonia, mas alguns cuidados básicos podem contribuir para afastar o risco da doença.
“A manutenção das condições de saúde através de boa alimentação, atividade física e repouso adequado são fundamentais para um bom equilíbrio do sistema imunológico e por sua vez afastam as chances de desenvolver a doença”.
Mas o pneumologista alerta: “A forma mais adequada de prevenção contra o risco de morte por pneumonia é a vacinação anual contra a gripe”.
Resultado em números:
De acordo com o dr. Mauro Gomes, em idosos, a vacinação contra a gripe reduz cerca 50% a mortalidade por doenças respiratórias quando comparados aos não vacinados. Já em portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), bronquite crônica ou enfisema pulmonar, a redução da mortalidade chega a 70% com a imunização.
Além da vacina contra influenza, outra alternativa para quem deseja se proteger é  a vacina específica contra pneumococo. Mas atenção! A vacina contra pneumococo tem eficácia limitada e deve ser administrada somente a pessoas com alto risco de adoecimento pela bactéria, como os idosos, diabéticos, alcoolistas, pessoas com doença renal, pulmonar ou doença cardíaca crônica e, ainda, naqueles que precisaram remover o baço por algum motivo.
Outro alerta importante feito pelo médico diz respeito à periodicidade da vacinação. De acordo com o dr. Mauro Gomes, a vacina contra a gripe deve ser tomada indispensavelmente todos os anos.
“No Brasil, a aplicação costuma ocorrer entre os meses de março a junho. Isso é recomendado porque a vacina precisa de 30 a 45 dias para que a máxima proteção seja alcançada. Como o inverno é período de maior circulação do vírus, tomando a vacina no outono o paciente recebe máxima proteção contra o vírus influenza durante os meses mais frios”, explica.

 Enviado por Raquel Lopes / Patrícia Carvalho

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