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Dores de cabeça e zumbidos podem ser sinais de disfunção da articulação temporomandibular


 Em caso de suspeita, um cirurgião-dentista deve ser consultado 

 As articulações temporomandibulares (ATM), localizadas logo à frente do ouvido, unem o crânio à mandíbula e servem para mastigar, falar e engolir. A disfunção da ATM, ou funcionamento anormal dessas articulações, causa dores de cabeça, zumbidos, limitação na abertura bucal, dor ao mastigar e estalos. 

“A DTM (disfunção temporomandibular) e Dor Orofacial é uma especialidade odontológica, reconhecida e regulamentada pelo CFO (Conselho Federal de Odontologia) desde 2002. 

Os especialistas recebem formação bastante específica para lidar com o paciente com dor”, explica o dr. João Paulo Tanganeli, Presidente da Câmara Técnica DTM Dor Orofacial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) e especialista em DTM Dor Orofacial pelo Conselho Federal de Odontologia.

“DTM é uma condição multifatorial e, portanto, com a presença de mais de uma causa. Por exemplo: estresse, hábitos parafuncionais (roer as unhas, morder o lábio e apertar os dentes), traumas, etc. 

Algumas condições podem, inclusive, ser comuns entre pessoas da mesma família, pois há uma provável predisposição genética, especialmente para as formas crônicas”, esclarece o dentista.

Como diversas podem ser as causas, a prevenção consiste em abolir ou control(ar) certos hábitos, como roer unhas, mascar chicletes, bem como evitar o estresse.


Diagnóstico :
O diagnóstico é essencialmente clínico. Se necessário, são requisitados exames complementares como ressonância magnética, tomografia, entre outros, explica o especialista.

“Há disfunções noturnas e diurnas, com tratamentos específicos para cada caso. No diurno, são consideradas mudanças comportamentais, terapia muscular, desativação dos pontos gatilhos e interferências oclusais. 

Para os tratamentos noturnos são utilizadas placas estabilizadoras, além de sessões de fisioterapia e fonoaudiologia, que auxiliam no reposicionamento dos dentes.”

De acordo com o dr. João Paulo, se não for feito o tratamento adequado, como não existe um único tipo de DTM, o aparecimento de complicações depende da causa da disfunção.

“É importante um bom diagnóstico e conduta clínica adequada a cada caso.”

A DTM é mais comum em mulheres, que costumam apresentar queixas entre a segunda e a quarta década de vida.





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