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Pomada cicatrizante de mamão



A pesquisa contou com a colaboração do biotério do Inpa e com a orientação do pesquisador Carlos Cleomir para o desenvolvimento da pomada

Pesquisa com o extrato de mamão papaia como cicatrizante é um dos destaques do Amazonas na ExpoT&C durante a 65ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em Recife (PE). 

A pesquisa foi desenvolvida pela professora Valéria Vasconcelos e por alunos da disciplina de química da Escola Estadual Andina de Paula, do bairro Japiim, zona sul de Manaus e contou com orientação voluntária do pesquisador Carlos Cleomir do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI).

A exposição está no estande da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). O objetivo do estudo é colocar no mercado consumidor um medicamento que ajudará na cicatrização de queimaduras.

O projeto foi aprovado pelo Programa Ciência na Escola (PCE) e hoje é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). 

Vasconcelos esclarece que a pesquisa está na fase de teste, e conta  também com a orientação da equipe de profissionais do biotério do Inpa. 

“Já estamos na fase de testes e também na fase para verificar a concentração ideal para atingir os três graus de queimadura, para que conforme a intensidade da queimadura seja usada uma concentração maior do produto”, disse.

Na segunda parte da pesquisa, Valéria conta que o objetivo é transformar a pomada em gel para que o medicamento seja melhor absorvido sem causar danos ao paciente durante curativo. 

“Verificamos que a pomada é bastante eficaz na cicatrização de queimaduras, mas na hora de limpar o ferimento, ela não saia com muita facilidade, por isso vamos transformá-la em gel que facilitará a limpeza da queimadura”, explicou Vasconcelos.

Enviado por: Fernanda Farias
Recife (PE)


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